Renovação de ar
A renovação de ar pode ser considerada um dos principais fatores que interferem na qualidade do ar interno. A ventilação é definida como a combinação de processos que resultam no fornecimento de ar externo e retirada do ar viciado (carregado de poluentes) de dentro de um ambiente fechado. Portanto, a renovação de ar possui caráter decisivo para a qualidade do ar, pois é ela que:
- Dilui a concentração de contaminantes gerados no próprio ambiente e que não são retidos nos filtros. Por exemplo: odores e gases;
- Mantem os valores mínimo de oxigênio e máximo de gás carbônico necessários para a boa saúde humana.
Sendo assim, devido à sua grande importância, a ANVISA estipula o valor de 27 m³/h de ar externo por pessoa como um número adequado de taxa de ar externo. Porém, caso o ambiente possua uma elevada rotatividade de pessoas, o valor utilizado para os cálculos pode ser de 17 m³/h.
Além disso, outro item bastante importante a ser levado em consideração, é a taxa de renovação necessária para cada tipo de ambiente. Em síntese, a taxa de renovação pode ser definida como o número de vezes que todo o ar do ambiente deve ser retirado e reposto pelo sistema de ventilação por meio da inserção de ar externo no período de uma hora. Assim, para cada tipo de ambiente (escritório, hospital, mercado, teatro, indústria, banco e etc) a norma recomenda um valor a ser considerado no projeto.
Renovação de ar e a NBR
A norma ABNT (2008) estipula alguns critérios para a renovação de ar que devem ser seguidos no projeto:
- A vazão mínima de ar exterior estipulada, quando insuficiente para manter o equilíbrio térmico do ambiente, pode ser complementada por ar recirculado. Porém, essa complementação está sujeita às restrições:
- Todo o ar recirculado deve ser filtrado, junto com o ar exterior, com o grau de filtragem estipulado na norma para o ambiente;
- Somente pode ser utilizado para recirculação ar proveniente do próprio ambiente, ou de ambientes de mesmo nível de risco, pertencentes à mesma zona funcional, providos do mesmo nível de filtragem e desde que admitido na entrada do condicionador;
- Não é permitido recircular ar contaminado por emanações de vapores nocivos, material radioativo ou biológico. Assim, nestes casos, é exigida a exaustão mecânica de todo o ar insuflado o qual deve ser rejeitado ao exterior.
- As entradas e saídas de ar devem promover a movimentação do ar ambiente sempre no sentido da área menos contaminada para a área mais contaminada do ambiente.
- Devem ser evitados curtos-circuitos de ar entre insuflamento e retirada mecânica, para que todo o ar insuflado atinja e percorra toda a área ocupada antes de ser retirado do recinto.
Mais detalhes podem ser encontrados no site da Abrava – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento: https://abrava.com.br/
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