Filtro de ar condicionado split

Filtro de ar condicionado split

O filtro de ar condicionado split

Neste post será descrito porque o filtro de ar condicionado split não é adequado. Os filtros possuem como principal finalidade a retenção de partículas provenientes do ar externo e do ar presente no ambiente. Portanto, caso seja utilizado um filtro inadequado ou se houver ausência de manutenção do mesmo, os usuários sofrerão os impactos de uma má qualidade do ar.

Os splits, estão sendo cada vez mais utilizados no Brasil para as mais diversas aplicações. O filtro de ar condicionado split é considerado ineficiente, causando, juntamente com a falta de manutenção, graves problemas à saúde. Em síntese, o ar condicionado split é fabricado com filtros G0, classificação inadequada para qualquer aplicação. Dessa forma, o cliente final deve ter o cuidado de realizar a troca desse filtro para pelo menos filtro G3, conforme especificado na norma. Porém, vale salientar que se caso a aplicação não for residencial, o mesmo deve conter outra classificação de filtragem e possuir entrada de ar externo filtrado para renovação do ar.

Testes já foram realizados com o intuito de avaliar possíveis doenças respiratórias originadas da contaminação do filtro de ar condicionado split. Logo após as entrevistas, foi verificado que 51% dos entrevistados possuíam no mínimo um sintoma de problema respiratório e/ou alérgico, sendo que desses, 74% dizem que após a troca do aparelho de ar condicionado os sintomas reduziram.

Mecanismos de retenção de partículas em filtro de ar condicionado

  • Remoção por esforço: esse é o meio mais grosseiro de retenção de partículas. Seu princípio se baseia na retenção de partículas grandes por meio de uma membrana com orifícios de dimensão inferior à dimensão das partículas a serem retidas.
  • Deposição inercial: partículas maiores que 3 mm são coletadas devido sua inércia impedir o acompanhamento do fluxo do ar ao redor dos filamentos do tecido. Assim, o efeito cresce com a massa e velocidade da partícula. Portanto, as partículas deixam o fluxo e colidem com os filamentos do tecido.
  • Interceptação direta: partículas de pequenas dimensões (1-3 mm) e inércia acompanham o fluxo do ar e são retidas nas malhas constituídas por fios micrométricos do tecido principalmente devido às força de Van Der Waals (atração intermolecular temporária entre dois dipólos). Esse processo depende da velocidade do ar, o qual deve ser baixo para não desalojar as partículas retidas
  • Difusão: partículas menores que 0,5 mm possuem movimentos aleatórios em torno de linhas de corrente principais, os quais contribuem para a deposição dessas partículas nas fibras filtrantes. Assim, quanto maior a quantidade de partículas acumuladas no filtro, maior o gradiente de concentração na região das fibras, o que aumenta ainda mais a filtragem por difusão e interceptação.
  • Eletroestática: esses filtros são conhecidos por serem eficientes na filtragem de partículas muito finas e por possuírem perda de carga baixa. Durante a movimentação das partículas no interior do fluxo gasoso, diversas partículas adquirem cargas eletroestáticas devido ao choque e atrito com outras partículas. Semelhantemente este mesmo fenômeno pode ocorrer com as fibras do meio filtrante. Assim, as partículas que adquirem essas cargas opostas às fibras são atraídas e, consequentemente, retidas.

Mais detalhes podem ser encontrados no site da Abrava – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento: https://abrava.com.br/

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